Cuidado... depois não fale que eu não avisei.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

 Teatro Ressonante





“... desta vez, no entanto, eu venho como o vitorioso Dionísio, que transformará o mundo numa festa...
 Não que eu tenha muito tempo...”
- Nietzsche
(em sua ultima carta “insana” a Cosima Wagner
        
“Sonho que se sonha só
É sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto
É realidade”
- Canção Prelúdio, Raul Seixas,
1973, d’aprés Yoko Ono


O teatro Ressonante tem tomado forma a pouco mais de alguns meses, apesar de seu embrião ser mais antigo e estar enraizado em minha cabeça a alguns anos, sua autoria real  não é minha, e como todas as criações humanas, é sim, fruto de um processo que tem a participação de um grande coletivo de pessoas muitas anônimas, outras nem tanto.

Tentando traduzir uma idéia e suas impressões em palavras, o Teatro Ressonante é aquilo que seu nome propõe, um instrumento que ressoe nas mais diversas áreas da vida, é teatro em sua forma menos preocupada de ser e mais intrínseca ao ser humano, com intento de que sua música e som se propague e como uma proposta de visão diferente, é a proposta de construção, dentro do nosso tempo profano, um tempo x, especial e de significado, e dentro do nosso espaço conturbado, um espaço pí (π) que seja uma singularidade significativa.

Assim, com o esforço e o uso de certas técnicas que vem sobretudo do articulador do teatro ressoante, o Fou, o leve mestre-aprendiz animador que ao mesmo tempo pertence e é fora do baralho, é possível construirmos um espaço em qualquer espaço com suas regras próprias e seu funcionamento social independente. 

Como criar uma microrealidade nas brechas e rachaduras da realidade consensual, acredite, não é difícil, estamos fazendo coisas assim o tempo todo, mas poucas vezes no coletivo ou tomando consciência do feito, crianças em suas brincadeiras de faz-de-conta criam microrealidades alternativas á velocidade de cada respiração ou batimento cardíaco. Vamos relembrar essa habilidade de Criar Universos.

E assim, criar um ambiente independente com suas funções dirigidas à humanização da pessoa e sua compreensão e visão, enquanto sendo um e ao mesmo tempo um coletivo (ibu). Propiciando dentro de um espaço ético livre das pressões “reais” e monólitos de poder, para a construção de uma realidade onírica palpável para o desenvolvimento de relações, princípios e atitudes coletivas e saudáveis. Para isso o Teatro Ressonante conta com uma linguagem própria de todos, a Asa’pili ou Idioma do Mundo, que traduz de uma maneira simples, em palavras os conceitos que queremos.

E aqui no Psico-Epistolário, pretendo ter um diário virtual sobre o desenvolvimento das ações, e quem sabe conseguir a participação de gente para contribuir com essa criação.

Espero ter sido claro!

abraços!


"Post para a Ynaê 
que se esforça 
pra me entendê." 
:]

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