domingo, 25 de março de 2012
Tira o Véu meu!
Esse espaço não-material sempre esteve situado em um outro lugar, não o espaço-tempo da física, aquele que podemos (ou pensamos e nos enganamos muito bem) mensurar, mas sim o não-espaço da web mas ainda cravado profundamente no tempo, a barreira dimensional que não é simples de se quebrar - uma vez que se ela for mesmo a 4ª, não temos nada, cotidianamente utilizado, ou que possuímos uma real maestria na 5ª dimensão, para a 4ª ser constantemente burlada - então tomo a liberdade de alterar a minha percepção e local de situar-me a mim mesmo.
Este espaço sempre esteve situado no passado, sempre foi escrito com conteúdos retrógrados a respeito de situações previamente pensadas, meu ego, o eu, é uma coisa como sempre de certa fragilidade, e como expor suas idéias em tempo real e sem um "véu" como os utilizados por potestades que estão sempre se impondo - pastores que usam o véu de Deus, cientistas que usam o véu da ciência, professores que usam o véu do saber, ou Zé's do dia-a-dia que usam o véu do achismo - é no mínimo dificultoso e de quebra você ainda corre o sério risco de não ser se quer ouvido, estou nesse momento constituindo um véu para mim, um véu brilhante como o de uma noiva, mas denso como o de uma viúva, o que é uma alusão ótima, pois com um pouquinho de esforço posso cruzar essa imagem da noiva-viúva com a imagem de atração-repulsão de algo em nossa vida, ou a versão investida de maior significado, Amor-Morte, Eros-Thanatos. O véu que me permito utilizar é o véu da Fenomenologia do tempo presente.
Vou ali descobrir meu noesis e minha noema.
Ja já, mais maluquices por aqui.
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