Me pego pensando quantas revoluções por minuto nossa mente sofre, e mesmo assim, quantos vícios não conseguimos vencer, não falo de drogas ou dependências externas, falo da corrupção interna, daquilo que queima o corpo e fere a alma.
Alma é uma palavra, como tantas outras, mas diferente de muitas, não possui um significado e não se atribui a nada material, é um conceito pura e simplesmente, um conceito sem exemplos nem figuras, nada de fantasmas brancos ou bolas de frio fogo.
Fogo que também é não sendo, os gregos acreditavam que fogo é matéria, por isso esta nos quatro elementos, mas não pode ser tocado, nem possui densidade como as outras substancias materiais.
Material, é o nome que atribuímos a tudo que podemos tocar, com o passar do tempo, aquilo-que-se-pode-tocar tem tido uma valorização sem limites, como se esquecesse ou não existisse nada além do mundo palpável, só o que toco vale, é uma deturpação sem fronteiras do cogito ergo sum, Descarte teria nojo.
Nojo é uma sensação estranha, é uma coisa que revolve o estômago e pinica a mente, nos fazendo virar o rosto ou ignorar completamente, é difícil de definir, assim como todas as sensações são, afinal são imateriais, porém em sua maioria são causada pelo nosso interagir com o mundo, nosso relacionamento.
Relacionamento, interação entre pessoas, pode ser de amizade, negócios ou interesses, pode ser momentânea como um bom dia ou longa como um amor.
Amor... desse não é fácil falar, sobre meu amor ainda mais, pois amo, mas tenho minhas imaturidades.
Acabou a revolução.
Acabou a revolução.
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