Cuidado... depois não fale que eu não avisei.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

 TV do Diááábo



Um cara, puta linguista magistrado e tal, chamado Noam Chomsky bolou uma lista das "10 estratégias de manipulação" mais usadas pela mídia, e aqui vai:


0.1 A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
A principal forma de controle social é por meio da distração, que, obviamente consiste em distrair, ou seja, em desviar a atenção do povo, ou público dos problemas REALMENTE importantes e das DECISÕES feitas pelas elites políticas e econômicas. Isso acontece, pela chamada "técnica do dilúvio" onde muitas, mas muitas MUITAS informações insignificantes são continuamente despejadas na cabeça do povo "Quem sairá do Big Brother?", "Fofoca! qual a sexualidade do ator XXXX?", "Séra que Carlos Manuel vai ficar com Catarina Joaquina?". 
A estratégia da distração é muito usada também para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos necessários e essenciais para compreender o mundo e a sí mesmo, como TUDO da área de ciência da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. 

"Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais"

0.2 CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Também chamado de "problema-reação-solução"
Onde, se cria um problema, uma "situação" para causar certa reação no público, para causar a ilusão da necessidade de se aceitar a "reação", Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
Atualmente é melhor descrita como sendo:
"Problema [impacto/desespero] - Reação [surpresa/admiração] - Solução [aceitação/Agradecimento]"

0.3 A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Muito eficiente, serve para fazer com que uma idéia inaceitável vire uma medida aceitável. A  formula é simples, basta aplicá-la GRADATIVAMENTE, como doses, por anos e anos consecutivos. Assim, o que é "impossível" para uma geração, se torna "estranho" à próxima, "incomodo" a seguinte, e assim passando por "Indiferente" até finalmente ser considerada "normal". 
É dessa maneira que as condições socioeconômicas radicalmente novas (Como o Neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez. 
Eficiente não?

0.4 A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Uma outra maneira muito eficaz de se fazer aceitar (entenda-se Impor) uma decisão contrária, ou impopular é a de apresentá-la como sendo uma coisa "difícil, dolorosa e necessária", obtendo assim, a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. 
Lembre-se, é bem mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. E também porque o público em geral, tem sempre a facilidade e a tendência a acreditar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" (o que é uma idéia importa por anos pela Igreja e pelo cinema por exemplo) Assim, acredita-se que o sacrifício exigido poderá ser evitado... Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

0.5 DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
Já percebeu que a maioria da publicidade e propaganda dirigida ao grande público utiliza um discurso, um argumento, e muitas vezes personagens e entonação particularmente infantis, coisas semelhantes ao desenhos animados que te fizeram conhecer coisas dos EUA mais que as Brasileiras? E que essas propagandas muitas vezes ficam próximas à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental? Lembre-se dos animalzinhos, musiquinhas e corzinhas dos comerciais... 
E que quanto mais se buscar enganar o espectador, mais se usa um tom infantilizante. Por quê isso? 
Eu respondo! Se você fala com uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos para bem menos, eu  imediatamente, em razão da sugestão mental, faço com que ela tenda, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico, como se por um momento, pela fantasia linda do comercial, a pessoa realmente se torne uma  criança de 12 anos ou menos de idade.

0.6 UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do emocional com musicas melosas e coisas assim, é uma técnica clássica para causar um curto circuito em seu cérebro e também na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos, você não pensa, só chora. 
Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente, e assim  implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos... Vide filmes, e PRINCIPALMENTE novelas. A propaganda esta SEMPRE fazendo isso. Pergunte a um vendedor de qualquer grande grupo.

0.7 MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Claro! fazer com que o público seja incapaz de compreender as ferramentas e tecnologias, e assim, os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. 
A qualidade da educação dada às classes sociais mais baixas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores. 
Assim muitas coisas funcionam como "mágica" ou "milagre" sem que o individuo conecte o resultado a algo que o gerou.

0.8 ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Siga a moda! seja um estúpido, vulgar e inculto... Todo mundo é assim! você não quer ficar fora da rodinha quer?

0.9 REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Esse é bem usado, é bem simples, basta fazer o filha-da-puta do indivíduo acreditar que é ele e SOMENTE  ele o culpado pela sua própria desgraça. Sempre por Causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. 
Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o sistema de governo, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo onde o principal efeito é a INÉRCIA, ou inibição da sua ação.
E sem ação, tudo fica igual.

10. CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
Durante os últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e os conhecimentos das elites dominantes.
Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado de como o ser humano funciona, tanto de forma física como psicologicamente. E de quebra, tem minado as oralidades e tradições, que são uma forma simples de psicologia aplicada.  Assim, o tal "sistema" tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

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