[Diário Anônimo - fragmento datado entre os anos de 1897 à 1900]
página 1
"Tenho vivido como um pedinte. Nada tem significado pra mim."
página 3
"Tenho fome."
página 12
"Não sei exatamente aonde estou. A língua falada nesse lugar é diferente, ninguém entende o meu inglês nem minha língua materna.
Estou hospedado em um galpão de armazenagem, esta cheio de objetos para uso no trabalho com a terra. É extremamente frio. Uma família é responsável pelo galpão, são um povo amável, dividiram comigo, o pouco que tem, me alimentaram e me presentearam com uma coberta remendada. Seus nomes são coisas impossíveis de ser pronunciadas, mas temos conseguido nos comunicar. A filha mais nova da família - que é composta por Pai, Mãe, Avó, Filho, Filha e Filha - parece gostar de mim. A avó é desconfiada, murmurou palavras ritmadas, percebi que era um encantamento simples, acho que ela percebeu minha natureza."
página 14
"Estou me recuperando rapidamente. O sentimento positivo da filha mais nova tem nutrido minha recuperação.Seu nome é Anja. Ela me chama de Ierik."
página 15
"O pai se chama Krieger"
página 27
"Estou há algum tempo com a familia, tenho ajudado no campo. Como pagamento pela hospitalidade, sei que não devia, mas eles terão uma boa colheita."
página 32
"A avó me teme. Ela convoca seus deuses na minha presença"
página 41
"O processo da colheita começou, o campo esta farto, a avó me chama de 'podaga' e não se aproxima de mim, ela me teme, e também não me permite aproximar."
página 45
"Não consigo ficar perto de Anja. Algo que a avó fez não me permite... Esta chegando a hora de ir embora."
página 50
"Essa noite fui visitado por uma mulher em sonho, uma deusa, seu nome era Kupala, ela tentou me expulsar dessas terras... Até perceber o que eu sou. Então ela pediu pela minha saída."
página 56
"Não importa aonde esteja, nenhum lugar é meu lugar. Antes de ir, a avó me visitou, me prestou tributo, acho que tentava me acalmar. Anja é uma menina muito especial, ela me lembrava Ava . Deixei presentes antes de ir."
[fim do fragmento]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça um cara feliz, diga o que achou, seja lá o que for...